1 de mar. de 2011
Reivindicação da Associação Brasileira de Cidades Históricas foi levada ao governo
Uma comissão formada por 25 prefeitos que integram a Associação Brasileira de Cidades Históricas (ABCHO) esteve no Ministério da Cultura (MinC) para pedir apoio à continuidade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. O pedido foi encaminhado em audiência com o para secretário executivo do MinC, Vitor Ortiz, que garantiu ser essa uma "prioridade do ministério".
Participaram também da reunião, realizada em Brasília, dia 25 de janeiro, o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, e o secretário de Articulação Institucional do MinC, Roberto Peixe. (Fonte: Minc)
17 de fev. de 2011
Doada a Planaltina, cidade-satélite de Brasília e berço do nascimento da Capital Federal, pela antiga proprietária, para ser utilizada como incentivo à cultura local, às artes e ao esporte como forma de convivência das crianças carentes, a “Casa das Artes Dona Nilda Campos”, recebeu agora um Projeto Arquitetônico que procura adaptar o prédio a um uso contemporâneo e auto-sustentável.
O propósito da autora, a designer de interiores Alda Lando, foi adaptar o imóvel às finalidades originais, de acordo com a intenção da proprietária e, ao mesmo tempo, garantir a preservação do patrimônio histórico regional. Segundo ela, "o projeto se fundamenta em uma análise histórica das formas de preservação do patrimônio cultural e das várias tendências de intervenção utilizadas nos dias atuais, bem como de uma breve reconstituição histórica da cidade". O projeto foi apresentado como conclusão do Curso de Design de Interiores do Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB).
História oral
A Casa, que data do final do século XIX e início do século XX, está localizada no centro histórico da cidade. Apresenta uma arquitetura que os estudiosos classificam como “vernacular”, definida como comum, anônima, repetitiva, própria do lugar, utilizando materiais e recursos locais.
Conforme Alda, os relatos orais dos moradores mais antigos da cidade foram fundamentais para conhecer os diferentes usos da casa ao longo da sua história. Eles permitiram compreender as consequentes modificações internas que ela sofreu até então. "Embora seja um projeto de cunho eminentemente acadêmico, espera-se que ele se constitua numa contribuição à população de Planaltina", complementa.
Contato: aldalando@terra.com.br
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1 de fev. de 2011
Museu Carlos Barbosa, de Jaguarão. Pesquise outras fotos neste blog, Janeiro/2009.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) notificou o tombamento do conjunto histórico e paisagístico de Jaguarão, que abrange mais de 800 imóveis do centro da cidade e ainda uma área de entorno. Segundo o Prefeito Cláudio Martins a informação foi muito bem recebida no município, pois dialoga com o desenvolvimento social e econômico da cidade, visto que dentre outros projetos, no próximo ano irão começar as obras do Centro de Interpretação do Pampa, nas ruínas da Enfermaria Militar, e neste final de ano está sendo encerrada a primeira etapa das obras de restauro do Teatro Esperança, com recursos do IPHAN.
Assim o tombamento que é o maior em número de exemplares no Rio Grande do Sul vai consolidar a preservação do sítio histórico e vai contribuir para o aumento da captação de recursos nesta área, e além dos imóveis citados deve também alcançar em breve o Mercado Público Municipal.
O Diretor de Patrimônio Histórico, Alan Melo, destaca que a aprovação de projetos arquitetônicos no perímetro abrangido pelo tombamento dependerá de aprovação do IPHAN e isto já vem sendo tratado com o Instituto.
Na próxima semana o arquiteto José Geraldo Vieira da Costa estará em Jaguarão tratando dos procedimentos que serão adotados e a médio prazo poderá ser instalado um escritório do IPHAN na cidade.
Os proprietários que tiverem interesse em mais informações deverão procurar a Secretaria de Governo, Planejamento e Gestão Democrática.
Fonte: site da Prefeitura Municipal de Jaguarão
20 de jan. de 2011

Filho do tenente-coronel Henrique Carlos Boiteux e Maria Carolina Jaques Boiteux, era neto do comerciante suíço-francês Lucas Boiteux (Neuchâtel, 1798), que veio para o Brasil em 1825.[3]
José Arthur Boiteux foi um dos fundadores da Faculdade de Direito de Santa Catarina, em 11 de fevereiro de 1932, juntamente com Henrique Fontes, Othon da Gama Lobo d'Eça, Nereu Ramos, Alfredo von Trompowsky e Fúlvio Aducci[4].
Por sua iniciativa, foi criada, em 30 de outubro de 1920, a Sociedade Catarinense de Letras, que originou, em 1924, inspirada na Academia Brasileira de Letras, a Academia Catarinense de Letras.
Boiteux foi deputado estadual por Santa Catarina na 1ª legislatura (1894 — 1895), 2ª legislatura (1896 — 1897), 3ª legislatura (1898 — 1900) e na 9ª legislatura (1916 — 1918). Foi também sócio-correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo.
O município de José Boiteux é assim denominado em sua homenagem.
10 de mar. de 2010
Fernando Albrecht
Jornal do Comércio 10/03/2010
Um dos primeiros arranha-céus de Porto Alegre está passando por uma cirurgia plástica. O Edifício União, na esquina da Avenida Borges de Medeiros com a Rua Uruguai, originalmente pertencia à estatal gaúcha de seguros, depois vendida para o Bradesco. Mais recentemente um grupo de investidores adquiriu o prédio. A reforma só não atingiu os andares superiores. Consta que as salas serão alugadas para escritórios.
2 de dez. de 2009
A União poderá repassar recursos a Institutos Históricos e Geográficos. Projeto nesse sentido (PLS 448/07), do senador Pedro Simon (PMDB-RS), foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira (1º). O texto teve parecer favorável do senador João Vicente Claudino (PTB-PI), e como foi aprovado em decisão terminativa segue para a Câmara dos Deputados.
Tais repasses se destinam à preservação da memória histórica e geográfica regional e será feita mediante previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e posterior inclusão na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Para ter direito a esse auxílio federal, as entidades precisam ter caráter privado, não terem fins lucrativos e serem declaradas de utilidade pública. Além disso, devem possuir patrimônio próprio, biblioteca especializada, arquivos documentais acessíveis ao público e, por fim, atuação efetiva na unidade da Federação de representa.
Veja o projeto do senador Pedro Simon:
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº448 , DE 2007
(Do Senador Pedro Simon)
Dispõe sobre auxílio financeiro da
União aos Institutos Históricos e
Geográficos.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Fica a União autorizada a conceder contribuição de capital a
instituições culturais nos Estados e no Distrito Federal, que se destinem à
preservação da memória histórica e geográfica regional, geralmente designadas
Instituto Histórico e Geográfico, conforme autorização prevista na lei de diretrizes
orçamentárias e nos limites das dotações constantes da lei orçamentária anual.
Art. 2º A instituição em causa deverá ter caráter privado, sem fins
lucrativos, registrada como associação civil e declarada de utilidade pública
.
Art. 3º Para habilitar-se ao recebimento desse auxílio, a entidade
deverá, ainda, possuir patrimônio próprio, biblioteca especializada, arquivos
documentais acessíveis ao público e atuação efetiva no âmbito da unidade federada
que representa.
Art. 4º As instituições destinatárias do auxílio financeiro não poderão
remunerar, a qualquer título, seus dirigentes e conselheiros.
Art. 5º O auxílio financeiro concedido pela União será aplicado,
exclusivamente, nos equipamentos culturais da instituição.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
Em 2003 apresentei o projeto de lei nº 132, com o objetivo de amparar
e estimular, em cada unidade da Federação, uma entidade civil sem fins lucrativos
dedicada à pesquisa e à preservação da memória histórica e geográfica regional.
Ocorre que, no corrente ano, a Câmara dos Deputados rejeitou a proposição por
entender que a mesma não atendia os requisitos legais de adequação financeira e
orçamentária.
Dada a suma importância da matéria é que a reapresento novamente PL070703.DOC
com as devidas reparações, inclusive com as ponderação originais, as quais
reproduzo na íntegra.
“Tais entidades têm sido, ao longo do tempo, responsáveis por um
trabalho silencioso, mas profícuo, que superou inúmeras dificuldades e se antecipou,
o mais das vezes, às iniciativas oficiais.
Referimo-nos, em especial, aos Institutos Históricos e Geográficos ou
instituições de denominação assemelhada, os quais, quase sem exceção, montaram
guarda às tradições das unidades federadas, guardaram documentos históricos,
conservaram bibliotecas especializadas, cartas geográficas, coleções etnográficas e
antropológicas, entre outros documentos, com um desvelo e uma aplicação que,
muitas vezes, causa inveja às mais atuantes instituições universitárias.
Vale lembrar que tais associações civis se anteciparam, no cultivo das
ciências humanas, às organizações acadêmicas, o mais das vezes, sem contar com o
auxílio do poder público e apoiadas, tão somente, no trabalho voluntário de
autodidatas. E, mesmo depois que as ciências humanas ganharam oportunidades
maiores e alcançaram plena cidadania dentro da estrutura universitária, continuaram,
aquelas instituições privadas, desenvolvendo, paralelamente, um trabalho meritório
no desenvolvimento da pesquisa e na publicação de revistas e/ou boletins
especializados.
A exemplo de sua matriz e modelo, que é o Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro, habitualmente contemplado por auxílio da União, merecem
as organizações existentes nos Estados receber subvenções regulares, para que
continuem a prestar os bons serviços que sempre prestaram.
Ademais, é importante que se estimule a criação de uma entidade dessa
natureza. Atualmente, são 21 as unidades federadas onde elas ocorrem, o que
permite dizer que apenas os seis Estados criados mais recentemente não os possuem,
quais sejam: Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima.”
19 de nov. de 2009
Um instituto das arábias
...se alguém ganhar na Mega Sena deve comprar uma sede própria para o instituto
Falou-se ontem de um grupo de jornalistas, advogados e funcionários públicos que se reúne todo santo dia na Rua da Praia, em frente à Galeria Chaves, Porto Alegre. Como tantos outros grupos, a criação do Irpapos foi combustão espontânea. Das bandas de São Gabriel (RS), o jornalista Plínio Dotto, embaixador plenipotenciário do Irpapos na Terra dos Marechais, esclarece que a sigla vem de Instituto Rua da Praia de Análises Políticas e Sociais.
Porto Alegre é pródiga em grupos assim. Durante décadas funcionou no bairro Cristal um clube chamado Marisco Preto. Era um chalé de madeira, mas que funcionava dia e noite para jantares e bebedeiras diversas. Tinha até uma bandeira, que era hasteada a meio pau quando os associados estavam idem. O diabo é que nunca se soube em nome de quem estava o imóvel, quem pagava o IPTU etc.
No caso do Irpapos, as tais análises políticas e sociais resumem-se a jogar conversa fora, contar piadas e marca jantar de confraternização. Depois, café no Café Chaves. Há um pacto entre os sócios de que se um ganhar a Mega Sena acumulada, comprará uma sede própria para o instituto.
Os papos do Irpapos eventualmente transpiram cultura. Outro dia o doutor Ferri, advogado de nomeada, pediu um cafezinho e começou a despejar nele toneladas de açúcar. Ao lado, o professor Edson ficou preocupado com o amigo.
- Olha o colesterol...
Isso imediatamente suscitou uma pacto. No próximo churrasco, todos cuidariam para que o bom doutor não exagerasse na costela gorda. Afinal, não dá para brincar com o diabetes.
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