27 de abr. de 2011

Florianópolis debate criação de Centro Histórico

Proposta deverá ser debatida na Câmara Municipal

A criação de um Centro Histórico na cidade, formado pela área urbana que abriga prédios, ruas e monumentos antigos de Florianópolis começa a ser debatida na Câmara Municipal. Um modelo de projeto de lei nesse sentido, de iniciativa do Blog Centros Históricos (HTTP://centroshistóricos.blogspot.com), especializado no tema, foi encaminhada ao vereador João Amin (PP) pelo jornalista e blogueiro Sérgio Rubim (http://cangarubim.blogspot.com)

A proposta prevê a criação de uma comissão constituída por representantes do poder público, especialistas, historiadores, urbanistas, empresários e moradores da área que será beneficiada com uma legislação específica. A finalidade do grupo será abrigar as discussões sobre o assunto, recolhendo sugestões e críticas, como a definição de incentivos e isenções fiscais e tributárias que assegurem a proteção e o desenvolvimento da zona beneficiada e possam ampliar o potencial turístico local.

Na justificativa do projeto, o Blog Centros Históricos destaca que em todo o mundo se vivencia um movimento de revitalização das áreas centrais e históricas das cidades. A preservação de espaços que marcaram a vida social das comunidades, tanto no aspecto material, com edificações antigas que tenham caráter histórico, como os denominados bens intangíveis, referentes à memória cultural das sociedades, conforme conceito da Unesco, é condição essencial para um desenvolvimento urbano sustentável.

Assessoria de Imprensa
27/04/2011

21 de abr. de 2011

1 de mar. de 2011

Cidades Históricas querem manter o PAC do setor

Reivindicação da Associação Brasileira de Cidades Históricas foi levada ao governo

Uma comissão formada por 25 prefeitos que integram a Associação Brasileira de Cidades Históricas (ABCHO) esteve no Ministério da Cultura (MinC) para pedir apoio à continuidade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. O pedido foi encaminhado em audiência com o para secretário executivo do MinC, Vitor Ortiz, que garantiu ser essa uma "prioridade do ministério".
Participaram também da reunião, realizada em Brasília, dia 25 de janeiro, o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, e o secretário de Articulação Institucional do MinC, Roberto Peixe. (Fonte: Minc)

17 de fev. de 2011

Casa histórica de Planaltina, berço de Brasília, ganha novo projeto arquitetônico

Doada a Planaltina, cidade-satélite de Brasília e berço do nascimento da Capital Federal, pela antiga proprietária, para ser utilizada como incentivo à cultura local, às artes e ao esporte como forma de convivência das crianças carentes, a “Casa das Artes Dona Nilda Campos”, recebeu agora um Projeto Arquitetônico que procura adaptar o prédio a um uso contemporâneo e auto-sustentável.

O propósito da autora, a designer de interiores Alda Lando, foi adaptar o imóvel às finalidades originais, de acordo com a intenção da proprietária e, ao mesmo tempo, garantir a preservação do patrimônio histórico regional. Segundo ela, "o projeto se fundamenta em uma análise histórica das formas de preservação do patrimônio cultural e das várias tendências de intervenção utilizadas nos dias atuais, bem como de uma breve reconstituição histórica da cidade". O projeto foi apresentado como conclusão do Curso de Design de Interiores do Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB).

História oral

A Casa, que data do final do século XIX e início do século XX, está localizada no centro histórico da cidade. Apresenta uma arquitetura que os estudiosos classificam como “vernacular”, definida como comum, anônima, repetitiva, própria do lugar, utilizando materiais e recursos locais.

Conforme Alda, os relatos orais dos moradores mais antigos da cidade foram fundamentais para conhecer os diferentes usos da casa ao longo da sua história. Eles permitiram compreender as consequentes modificações internas que ela sofreu até então. "Embora seja um projeto de cunho eminentemente acadêmico, espera-se que ele se constitua numa contribuição à população de Planaltina", complementa.

Contato: aldalando@terra.com.br

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1 de fev. de 2011

Centro histórico de Jaguarão é tombado

Museu Carlos Barbosa, de Jaguarão. Pesquise outras fotos neste blog, Janeiro/2009.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) notificou o tombamento do conjunto histórico e paisagístico de Jaguarão, que abrange mais de 800 imóveis do centro da cidade e ainda uma área de entorno. Segundo o Prefeito Cláudio Martins a informação foi muito bem recebida no município, pois dialoga com o desenvolvimento social e econômico da cidade, visto que dentre outros projetos, no próximo ano irão começar as obras do Centro de Interpretação do Pampa, nas ruínas da Enfermaria Militar, e neste final de ano está sendo encerrada a primeira etapa das obras de restauro do Teatro Esperança, com recursos do IPHAN.
Assim o tombamento que é o maior em número de exemplares no Rio Grande do Sul vai consolidar a preservação do sítio histórico e vai contribuir para o aumento da captação de recursos nesta área, e além dos imóveis citados deve também alcançar em breve o Mercado Público Municipal.
O Diretor de Patrimônio Histórico, Alan Melo, destaca que a aprovação de projetos arquitetônicos no perímetro abrangido pelo tombamento dependerá de aprovação do IPHAN e isto já vem sendo tratado com o Instituto.
Na próxima semana o arquiteto José Geraldo Vieira da Costa estará em Jaguarão tratando dos procedimentos que serão adotados e a médio prazo poderá ser instalado um escritório do IPHAN na cidade.
Os proprietários que tiverem interesse em mais informações deverão procurar a Secretaria de Governo, Planejamento e Gestão Democrática.

Fonte: site da Prefeitura Municipal de Jaguarão

20 de jan. de 2011

Florianópolis restaura prédio histórico e valoriza a cidade
Recuperação do imóvel durou dois anos e revelou detalhes curiosos.
Prédio da antiga Academia do Comércio reabre nesta segunda-feira em Florianópolis

DIÁRIO CATARINENSE
20/12/2010
Jacqueline Iensen

Imóvel vai abrigar a Academia Catarinense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico

A Casa José Boiteux, antiga Academia do Comércio, em Florianópolis, reabre nesta segunda-feira depois de dois anos em obras de restauração. O prédio é tombado como patrimônio histórico pelo município e a recuperação, que custou R$ 2,5 milhões, foi custeada pelo governo do Estado.

O imóvel vai se transformar em centro cultural e abrigar a Academia Catarinense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. Construída entre os anos de 1921 e 1923, a edificação tem 26 salas e mescla estilos arquitetônicos.

Na portas, os lírios moldados no ferro têm inspiração art nouveau, as janelas seguem estilo português, a fachada tem linhas retas. A estrutura do prédio é equilibrada: foi construída no centro do terreno e uma coluna central, de três andares, divide duas alas iguais.

A pintura está na cor original, o piso de madeira, que era de canela, foi todo refeito e a parte em pedra substituída por mármore preto. Apenas alguns recortes do piso em preto e branco, recobertos por vidro, são a lembrança do passado.
O restaurador Walter Corrêa, que passou quatros anos trabalhando em Barcelona, conta que teve que brigar para manter a restauração o mais próximo possível do original.

— Quando descobri os afrescos, algumas autoridades acharam que eu havia descoberto um problema. Até me pediram para mexer nas bordas da pintura, mas eu os convenci do contrário.

As paredes chegam a ter 90 centímetros de largura. Na ala esquerda, onde ficará a Academia Catarinense de Letras, há um recorte na parede que revela um dos recursos usados na década de 1920 para erguer um prédio: tijolos assentados sobre os trilhos de trem.
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Nota do editor:
José Arthur Boiteux (Tijucas, 9 de dezembro de 1865[1]Florianópolis, 17 de fevereiro de 1934[2]) foi um jornalista, historiador e advogado brasileiro, considerado o patrono do ensino superior em Santa Catarina.
Filho do
tenente-coronel Henrique Carlos Boiteux e Maria Carolina Jaques Boiteux, era neto do comerciante suíço-francês Lucas Boiteux (Neuchâtel, 1798), que veio para o Brasil em 1825.[3]
José Arthur Boiteux foi um dos fundadores da Faculdade de Direito de Santa Catarina, em 11 de fevereiro de 1932, juntamente com Henrique Fontes, Othon da Gama Lobo d'Eça, Nereu Ramos, Alfredo von Trompowsky e Fúlvio Aducci[4].
Por sua iniciativa, foi criada, em
30 de outubro de 1920, a Sociedade Catarinense de Letras, que originou, em 1924, inspirada na Academia Brasileira de Letras, a Academia Catarinense de Letras.
Boiteux foi deputado estadual por Santa Catarina na
1ª legislatura (1894 — 1895), 2ª legislatura (1896 — 1897), 3ª legislatura (1898 — 1900) e na 9ª legislatura (1916 — 1918). Foi também sócio-correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo.
O município de
José Boiteux é assim denominado em sua homenagem.
Fonte: Wikipédia