21 de nov. de 2008


Edifício do Cine Imperial será reformado e entregue à cidade

Um dos primeiros arranha-céus de Porto Alegre abrigará centro cultural

Foi assinado dia 19 de novembro o contrato de execução de obra para restauração, reforma e ampliação do Edifício Imperial, um dos primeiros arranhas-céu de Porto Alegre O imóvel pertence à Prefeitura de Porto Alegre, que cedeu à Caixa Econômica Federal (CEF) os cinco primeiros pavimentos mais uma área de terreno livre nos fundos, onde será erguida uma nova edificação contígua. Os andares superiores vão sediar a Secretaria Municipal da Cultura (SMC). A área total do espaço será de 8,8 mil metros quadrados e a obra deverá ter o prazo de duração máxima de 15 meses, com valor de execução de R$ 16,5 milhões.

Conforme o protocolo firmado entre Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Porto alegre, será disponibilizando à população porto-alegrense um teatro com capacidade para 670 pessoas, além de espaço para museu, exposições, ensaios de dança e sala multimídia. Seu restauro e utilização cultural contribuem para o projeto de revitalização do centro da cidade. As salas dos cinemas Imperial e Guarani, térreo, mezanino e mais dois pavimentos do prédio de onze andares ficarão sob responsabilidade da Caixa durante 30 anos, em contrapartida à realização da obra. A iniciativa pretende manter a concepção original de cine-teatro, preservando a fachada e outros elementos como pisos, luminárias e escadaria.

O Conjunto Cultural se dedicará a exposições, mostras de cinema, oficinas e seminários, oferecendo sala de dança, camarins, vestiários, banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais, foyer, cafeteria e livraria.

Calçadão
Localizado no calçadão da Praça da Alfândega (r. dos Andradas 1051 e 1073), o edifício Imperial foi um dos primeiros arranha-céus da cidade, construído entre 1931 e 1933. De autoria de Egon Weindorfer e Agnello Nilo de Lucca, é um dos exemplares mais sofisticados da arquitetura art déco no Brasil, especialmente sua fachada, que representa a variante marajoara do movimento. A construção combinava um espaço de entretenimento (cine-teatro) com moradia, tendo introduzido na capital o conceito dos duplex, apartamentos de dois andares.

(Assessoria de Imprensa - Secretaria Municipal de Cultura)

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